Período: Novembro/2024 | ||||||
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O mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188.021 postos de trabalho, variação relativa de 0,40%, acumulando no ano um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1.776.677 empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando foram gerados 1.572.564 postos de trabalho. Com isso, o estoque recuperado para o CAGED em julho é de 47.009.489 postos de trabalho formais, variação relativa de 0,40%.
Os dados são demonstrados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, com base nas informações prestadas pelas empresas e foram anunciados nesta quarta-feira (28) pelo ministro Luiz Marinho e equipe em coletiva à imprensa. Os dados do emprego formal estão disponíveis no Portal do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho e a coletiva do ministro pode ser acompanhada no canal do MTE no you tube https://www.youtube.com/watch?v=xbSO3JjDThE.
Os dados do Novo Caged mostram que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471 postos, um crescimento 30% em comparação a igual mês do ano anterior e 85,6% no acumulado do ano; o Comércio, com geração de 33.003; Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.
Luiz Marinho destacou na coletiva os dados da indústria, que gerou esse mês 49.471 empregos, frente a 21.465 de julho do ano passado. No acumulado do ano, a indústria gerou 292.165 postos de trabalho frente a 157.397 do ano passado. “É um momento bom da economia. Precisamos falar da redução de juros. Controle de inflação não se faz só com restrição de crédito e aumento de juros. Precisamos falar em investimento e espero que o BC fale alguma coisa de controlar a inflação pela oferta e não pela restrição demanda. Se tem um processo de crescimento da massa salarial a partir do crescimento da geração de empregos, é preciso estimular os atores privados, para que façam investimento, amplie a produção, crie as ofertas”, avaliou o ministro.
Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos (+0,43%); Paraná, com 14.185 postos (+0,44%); e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos (+0,48%). A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 empregos gerados, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).
Emprego no ano - No acumulado do ano o emprego também ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as UFs, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado.
São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 novos postos, vindo Minas Gerais em seguida, com geração de 173,3 postos; Paraná, com 124,6; e Santa Catarina, que gerou 107,8 postos formais. Entre regiões, o Sudeste gerou 744.642 empregos; o Sul 277.806; Nordeste 184.454; Centro-Oeste 173.159; e o Norte 90.670.
Setores - O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária 80.999 empregos formais no ano.
O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.
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Atualizado em: 26/11/2024 21:23 |