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O Brasil vive um paradoxo: de um lado, temos milhões de microempreendedores que movimentam a economia com criatividade e esforço diário; do outro, uma crescente taxa de inadimplência que compromete a sobrevivência dos pequenos negócios. Entre os principais motivos dessa realidade está a ausência de um plano financeiro estruturado, aliado à baixa educação financeira do empreendedor brasileiro.
Neste artigo, vamos explorar como a construção de um plano financeiro pode ser um divisor de águas para a saúde financeira dos micro e pequenos negócios, além de apresentar caminhos práticos para reduzir a inadimplência desde o planejamento.
Dados do Serasa indicam que, em 2024, mais de 6 milhões de microempreendedores estavam com alguma pendência financeira. A inadimplência atinge desde MEIs até pequenas empresas em estágio inicial, e, em muitos casos, o problema não está na ausência de faturamento, mas sim na falta de gestão e organização financeira.
O que observamos é um padrão recorrente: o empreendedor começa seu negócio sem separar as finanças pessoais das empresariais, não realiza controle de caixa e, muitas vezes, toma decisões financeiras no impulso, sem base em dados ou planejamento.
Grande parte dos microempreendedores brasileiros não teve acesso a uma educação financeira de qualidade. Termos como "projeção de fluxo de caixa", "margem de contribuição" ou mesmo "plano financeiro" são distantes da realidade de quem empreende por necessidade.
Sem esse conhecimento básico, o pequeno empresário acaba sendo vítima de decisões mal calculadas: antecipação de recebíveis sem necessidade, empréstimos com juros abusivos, estoques mal planejados e, claro, ausência de reserva de emergência.
O plano financeiro é o mapa que guia o empreendedor na jornada de crescimento sustentável. Mais do que um simples orçamento, ele envolve:
Previsão de receitas e despesas
Mapeamento de custos fixos e variáveis
Planejamento de investimentos
Simulações de cenários otimistas e pessimistas
Estratégias de precificação
Gestão de fluxo de caixa
Com um plano estruturado, o empreendedor deixa de “apagar incêndios” e passa a tomar decisões com clareza, antecipando riscos e construindo um colchão de segurança para o negócio.
Neste contexto, o contador ganha um papel estratégico. Mais do que cumprir obrigações fiscais, ele pode (e deve) atuar como um consultor financeiro, orientando seus clientes na elaboração e revisão periódica do plano financeiro.
Educar o empreendedor para enxergar seus números como ferramenta de decisão é uma forma concreta de reduzir a inadimplência e aumentar as chances de longevidade do negócio.
A inadimplência entre microempreendedores é, em grande parte, uma consequência da falta de estrutura e planejamento. Um plano financeiro bem elaborado, somado a uma cultura de educação financeira contínua, pode transformar a realidade de milhares de pequenos negócios no Brasil.
Contadores, consultores e empreendedores precisam caminhar juntos nessa missão, promovendo mais do que números — promovendo consciência financeira e decisões estratégicas.
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Atualizado em: 17/07/2025 14:14 |