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Brasil cai no ranking de inovação 2025, China entra no top 10

Chile toma lugar do Brasil na liderança do ranking de inovação 2025 na América Latina; Suíça segue na liderança e China sobe 1 posição

O Brasil perdeu para o Chile a liderança no ranking global de inovação entre 21 economias na região da América Latina e do Caribe. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O Brasil ocupa a 5ª posição entre as 36 economias de renda média-alta.

Na 52ª posição entre as 139 economias apresentadas no Índice Global de Inovação (GII 2025), o Brasil perdeu posições nos últimos anos. Era o 50º em 2024 e o 49º em 2023. O Chile ficou com a 51ª; a Argentina caiu para o 77º, movimento que vem se acentuando nos últimos anos.

Além dos rankings de inovação, a edição de 2025 mostra um desempenho desigual nos principais indicadores de atividade inovadora futura. O crescimento de P&D (pesquisa e desenvolvimento) em 2024 caiu para seu nível mais baixo desde a crise financeira de 2010. Devido à inflação persistente, o crescimento real dos gastos com P&D empresarial desacelerou para 1%, bem abaixo da média da última década de 4,6%.

Empresas relacionadas a TIC (tecnologia da informação e comunicação), especialmente setores com uso intensivo de IA, software e farmacêuticas, aumentaram seus orçamentos de P&D, enquanto setores de manufatura, como automóveis e bens de consumo, cortaram os gastos com P&D em meio à queda nas receitas.

A China subiu para a 10ª posição no ranking global de inovação para 2025, uma posição acima do ano anterior, marcando sua primeira entrada no top 10. O relatório do Índice Global de Inovação 2025 avalia o desempenho em inovação usando aproximadamente 80 indicadores, incluindo gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D), negócios de capital de risco (VC), exportações de alta tecnologia e registros de propriedade intelectual.

A Suíça mantém a liderança no ranking de 2025, seguida pela Suécia, Estados Unidos, República da Coreia, Cingapura, Reino Unido, Finlândia, Holanda, Dinamarca e China.

Mesmo caindo, Brasil é destaque no ranking de inovação 2025, diz OMPI

Segundo a OMPI, Índia, Turquia, Vietnã, Filipinas, Indonésia e Marrocos estão crescendo rapidamente ao longo do tempo.

Outros países, como Brasil, Malawi, Senegal, Tailândia, Tunísia, Uzbequistão e Ruanda, estão superando o desempenho em inovação em relação ao seu desenvolvimento. Como regiões, o Norte da África e a Ásia Ocidental, em particular o Oriente Médio, estão ganhando força. “A inovação está mais diversificada do que nunca”, sustenta a entidade.

A África Subsaariana lidera o número de economias com desempenho superior em inovação, liderada pela África do Sul, Senegal e Ruanda.

O Sudeste Asiático, o Leste Asiático e a Oceania continuam sendo uma força motriz na inovação global em 2025, com seis economias classificadas entre as 25 primeiras.

Pelo terceiro ano consecutivo, a China abriga o maior número de clusters globais de inovação em ciência e tecnologia entre os 100 principais, com 24 clusters listados no índice de 2025. O cluster Shenzhen-Hong Kong-Guangzhou ficou em primeiro lugar globalmente pela primeira vez.

O capital de risco se recuperou, com o valor das transações crescendo 7,7% em 2024, impulsionado em grande parte por mega-negócios nos Estados Unidos e um aumento nos investimentos em IA generativa. No entanto, excluindo estes, o capital de risco teria se contraído.

Inovação não está parada

O progresso tecnológico, uma dimensão abordada no GII Global Innovation Tracker, permaneceu forte, com os preços das baterias e a eficiência dos supercomputadores melhorando, enquanto o custo do sequenciamento do genoma caiu ainda mais.

“No entanto, a inovação não está parada. Ela está se recalibrando. Novos avanços continuam alcançando pessoas em todo o mundo. De supercomputação verde e inteligência artificial a baterias mais inteligentes, internet mais rápida e melhores tratamentos contra o câncer”, afirmou a OMPI.

“Embora vejamos sinais encorajadores de recuperação em áreas como a absorção e o impacto da inovação, o motor global da inovação não está funcionando a todo vapor. O crescimento mais lento dos investimentos em P&D e o declínio da atividade de capital de risco nos lembram que a inovação exige um compromisso financeiro e inicial sustentado”, afirmou o diretor-geral da OMPI, Daren Tang, no comunicado à imprensa.

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