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Com a aproximação do Natal, o varejo brasileiro se prepara para um movimento financeiro que pode chegar a R$ 85 bilhões e levar 124,3 milhões de consumidores às compras, segundo a Confederação Nacional dos Distribuidores Lojistas (CNDL). Desse universo, 94,2 milhões planejam adquirir ao menos um presente pela internet.
Em um período de alta demanda, a jornada se divide em dois caminhos: nas lojas físicas, pesa o receio de enfrentar pontos de venda lotados, estoques reduzidos e atendimento pressionado; no ambiente digital, crescem as preocupações com golpes, prazos de entrega e a garantia de que o produto chegará a tempo. A solução, para muitos consumidores, está na fusão dos dois modelos.
Dados da Abiacom (antiga ABComm) mostram que metade dos compradores on-line pretende retirar o pedido na loja física para evitar atrasos e reduzir custos logísticos. O movimento tem nome: phygital e para o diretor técnico da Ingenico, José Barletta, trata-se de uma virada estrutural no setor: “O modelo híbrido elimina barreiras e transforma a loja física em um ponto de conveniência, não apenas de venda”.
Ser híbrido, no entanto, não é tarefa fácil. O varejo físico precisa operar com a mesma precisão e fluidez do digital. Segundo o executivo da Ingenico, empresa de soluções de pagamento, ferramentas que medem a performance, integram modalidades de pagamentos e organiza fluxo de saída são essenciais para operar no varejo físico e digital simultaneamente.
O modelo híbrido, diz ele, depende de processos bem amarrados: estoques sincronizados em tempo real, pontos de retirada dedicados, confirmação automática de disponibilidade e times treinados para atuar como extensão do e-commerce. No Natal, quando a pressão por atendimento, filas e logística cresce, a capacidade de transformar a loja em um hub de conveniência – com retirada rápida, pagamento simplificado e trocas imediatas – torna-se um diferencial competitivo. É essa engenharia invisível, que define se a experiência phygital será percebida como vantagem ou como mais um atrito na jornada.
A pesquisa da CNDL mostra que o digital terá peso decisivo neste Natal. Entre os 124,3 milhões de consumidores que devem ir às compras, cerca de 75% pretendem adquirir ao menos um presente pela internet. Antes de fechar negócio, porém, o consumidor passa por uma etapa cada vez mais criteriosa: 87% farão pesquisa de preços on-line e 75% usarão sites e aplicativos para comparar ofertas, acompanhar promoções e verificar disponibilidade. Redes sociais também entram no radar, citadas por 47% dos entrevistados como fonte de consulta.
Essa jornada mais investigativa reforça a necessidade de informações alinhadas entre canais e de uma operação capaz de garantir ao cliente que o item visto no digital estará, de fato, disponível para retirada ou troca na loja física.
As projeções da CNDL indicam um consumidor disposto a gastar, mas atento aos preços. O tíquete médio previsto para este Natal é de R$ 174, valor impulsionado pelas classes A/B, que pretendem comprar em média cinco itens – acima da média geral de quatro presentes. Entre todos os entrevistados, 41% planejam gastar mais do que em 2024, seja porque os produtos estão mais caros, porque querem presentear melhor ou porque conseguiram economizar ao longo do ano.
Já 26% devem reduzir as compras, motivados por busca de economia, dificuldades financeiras ou incertezas sobre a economia no início de 2026. As categorias mais procuradas continuam sendo roupas, perfumes/cosméticos, calçados e brinquedos, enquanto as experiências ganham espaço e já atraem 43% dos consumidores. Na forma de pagamento, o Pix lidera com 54%, seguido pelo cartão de crédito parcelado (39%), com média de 4,8 parcelas, o que empurra parte das compras para o primeiro trimestre de 2026.
Pesquisa da Mtrix, empresa brasileira de inteligência do consumidor adquirida recentemente pela líder global NielsenIQ, mostra crescimento nas vendas em reais no pequeno e médio varejo alimentar, impulsionado pelo preço médio. É, basicamente, o que sustenta o mercado: de janeiro a outubro, em relação a igual período de 2024, a alta foi de 9% em valores e de 0,8% em volume.
O preço médio subiu 8,1%, enquanto o número de pontos de venda recuou 2,9%. Já o food service cresceu 8,9% em receita, mas caiu 1,5% em volume: 10,5% no preço médio e -4,9% em pontos de venda. O varejo alimentar inclui atacado&comércio varejista, lojas de conveniência, pequenos e médios mercados, armazéns, mercearias e empórios, em um total de 405 mil PDVs. No segmento de food service estão bares&lanchonetes, entretenimento, hotéis&motéis, padarias e restaurantes (310 mil PDVs).
Entre as regiões, as vendas do varejo alimentar cresceram 13,9% no Norte e 11,1% no Sudeste, que corresponde a 37% do total. As altas foram menos expressivas no Nordeste (6,9%), Sul (6,2%) e Centro-Oeste (5,7%). Em volume, a pesquisa apontou retração no Sudeste (-0,1%), no Sul (-0,6%) e no Centro-Oeste (-0,2%), com crescimento de 1,2% no Nordeste e de 5,5% na região Norte. Em todas, o número de pontos de venda diminuiu. No food service, o Sudeste responde por quase metade (49,3%) – nessa região, as vendas subiram 10,1% em valor e caíram 1% em volume, com alta de 11,2% no preço médio e queda de 3,2% nos pontos de venda.
Na categoria de farmácias&perfumarias, que compreende mais de 100 mil pontos de venda, as vendas caíram tanto em valor (-2,8%) como em volume (-6,6%), no período de janeiro a outubro. O preço médio subiu 4,1% e o total de pontos de venda recuou 3,6%. A receita de vendas subiu apenas no Sudeste (0,8%) e no Sul (5,6%), caindo principalmente na região Norte (-28,1%), além das quedas de 5,8% no Centro-Oeste e de 0,7% no Nordeste. Em volume, alta somente na região Sul (1,4%). O preço médio só não subiu na região Norte, enquanto o total de PDVs diminuiu em todas.
Todo o universo abrangido pela pesquisa – 1,1 milhão de pontos de venda -apresentou crescimento de 4,7% em reais e retração de 0,9% em volume. O preço médio subiu 5,7% e o total de PDVscaiu 4,8%. Assim, o tíquete médio por ponto teve alta de 9,9%. (Agência de Notícias Dc News)
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| Atualizado em: 12/12/2025 11:04 | ||