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Abalança comercial brasileira registrou, no resultado parcial deste mês, superávit de US$ 1,111 bilhão referente à primeira semana de janeiro de 2021 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,855 bilhões e importações de US$ 3,744 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11/1), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Nas exportações, comparada a média diária até a primeira semana de janeiro de 2021 (US$ 971,04 milhões) com a de janeiro de 2020 (US$ 658,84 milhões), houve crescimento de 47,4%, em razão do aumento nas vendas de produtos da Indústria Extrativista (75,0%), na Agropecuária (44,9%) e na Indústria de Transformação (36,8%).
O aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos da Indústria Extrativista: Minério de ferro e seus concentrados (+ 86,0%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 42,0%); Minérios de cobre e seus concentrados (+ 315,1%); Outros minérios e concentrados dos metais de base (+ 189,2%) e Outros minerais em bruto (+ 66,0%). Em relação à agropecuária, o crescimento foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas de Algodão em bruto (+ 120,0%); Café não torrado (+ 93,5%); Milho não moído, exceto milho doce (+ 74,2%); Trigo e centeio, não moídos (+ 425,8%) e Especiarias (+ 144,0%). Já em relação à Indústria de Transformação, destaque para o crescimento nas vendas de Açúcares e melaços (+ 94,5%); Farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+ 105,6%); Ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (+ 92,7%); Ferro-gusa, spiegel, ferroesponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (+ 108,6%) e Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 43,5%).
Nas importações, a média diária até a primeira semana de janeiro de 2021 (US$ 748,88 milhão) ficou 1,8% acima da média de janeiro do ano passado (US$735,37 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com Agropecuária (3,8%) e com produtos da Indústria de Transformação (1,7%). Por outro lado, houve queda nos gastos com as compras da Indústria Extrativa (-20,2%).
O aumento das importações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos agropecuários: Soja (+ 493,3%); Milho não moído, exceto milho doce (+ 94,6%); Arroz com casca, paddy ou em bruto (+ 579,7%); Especiarias (+ 103,9%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+ 8,0%). Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação, o aumento das importações se deve, principalmente, pelo crescimento nas compras de Cobre (+ 150,8%); Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+ 26,6%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+ 26,6%); Compostos de função nitrogênio (+ 89,0%) e Outros produtos diversos das indústrias químicas (+ 90,8%).
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