Período: Setembro/2025 | ||||||
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Começa o mês e um ritual se repete silenciosamente em milhares de escritórios contábeis e departamentos fiscais por todo o Brasil: a meticulosa organização da agenda. Datas, limites, prazos... A lista de siglas como DCTFWeb, EFD-Contribuições, EFD-Reinf, eSocial, DIRF, DIRB, ECF, ECD, DIMOB, DMED, DECRED, DEFIS, PGDAS, EFD-ICMS/IPI, GIA, STDA, DSTA, DAMEF, DMA, GISSOnline, DES-IF, DITR, DME, IRPF, CBE e PAS-IBGE, que para muitos soa como uma "sopa de letrinhas", é, na verdade, o cerne das obrigações que ditam o ritmo e a vida do profissional da área.
Para quem está de fora, pode parecer que os profissionais da área vivem em uma eterna busca por ocupar-se, sempre reclamando de estar cheios de tarefas. Mas a realidade é que o Brasil é, comprovadamente, um dos países com o sistema tributário mais complexo e com o maior número de declarações e obrigações acessórias do mundo. Tal complexidade é evidenciada pelo relatório "Doing Business 2020" do Banco Mundial, onde o Brasil figurava na alarmante 184ª posição entre 190 economias em "Pagamento de Impostos", apenas seis posições à frente da economia mais complexa para se fazer negócios. Embora seja justo citar que este relatório tenha sido descontinuado por algumas imprecisões metodológicas e que, paradoxalmente, esta mesma complexidade, gerenciada pelo trabalho árduo dos profissionais de nossa área, confere ao país um dos sistemas mais avançados em clareza e transparência de informações fiscais globais, essa sofisticação nos custa caro em recursos financeiros e humanos. Multas por atraso ou imprecisão, que por vezes parecem ter caráter mais arrecadatório que educativo, pesam sobre empresas e assombram profissionais e escritórios.
O futuro imediato traz a Reforma Tributária em janeiro de 2026. Apesar da Emenda Constitucional nº 132/2023 e da LC 214/2025, a falta de regulamentação gera incerteza sobre novas obrigações (EFD-IBS, CBS, IS???). A única certeza é a obrigatoriedade de adaptação das NF-e para 01/01/2026 com as novas "tags" dos impostos da reforma, sem recolhimento inicial. Contudo, essa aparente simplicidade esconde custos adicionais para as empresas, que precisarão pagar por atualizações de software, elevando as preocupações com conformidade. Diante desse cenário complexo, a preparação contínua é vital. Profissionais contábeis-fiscais devem aprender, reaprender e se atualizar constantemente.
A tentação de adiar estudos, esperando por prorrogações, como ocorreram no e-Social ou SPED, é uma aposta perigosa. Navegar essa "sopa de letrinhas", que pode aumentar, exige apoio de consultorias jurídicas, cursos e o uso estratégico de ferramentas como a inteligência artificial, além da mentalidade de eterno estudante. O conselho de quem estuda a reforma tributária desde antes de sua aprovação pode parecer óbvio, mas nunca é demais reforçar: Se ainda não começou a estudar, dá tempo, comece.
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Atualizado em: 02/09/2025 15:50 |